O termo capital
social está nas notícias de jornais, na
pauta das reuniões de marketing e na agenda científica. O capital social é
assim: transita nas mais diversas áreas do conhecimento e pode causar atração
ou repulsa entre aqueles que se aventuram em conhecê-lo. E não, não se trata de
nenhuma relação monetária. Muito pelo contrário. Quanto mais o usarmos, mais o
teremos.
De maneira
geral, o capital social se refere às redes sociais e normas que existem dentro
de uma sociedade que podem beneficiar tanto os indivíduos, quanto facilitar as
ações coletivas como participação da população em projetos comunitários, na
dinâmica da política de um país, em mutirões para ajudar desabrigados, ou,
ainda, no desenvolvimento sustentável de uma determinada localidade, por
exemplo. É válido ressaltar que ações coletivas não são, necessariamente,
sempre benéficas. Um grupo terrorista ou seita religiosa podem ser bons
exemplos do downside do
capital social, afinal encontramos nessas organizações redes sociais bem
estruturadas, confiança e reciprocidade entre os membros que os compõem e o
“espírito de time” que, em conjunto, culminarão em ações coletivas – só que
indesejáveis. A coesão é um ingrediente indispensável na formação do capital
social.
Questiona-se
se o capital social é um bem particular ou um bem coletivo. Atualmente, a
maioria dos estudiosos do tema concorda que são ambos. A grande questão é como
impulsionar a criação e utilização desse capital para que o mesmo seja um
impulsionador das ações e mobilizações coletivas de fato. Assim, torna-se
necessário conhecer a maneira na qual nos conectamos uns com os outros. POSTADO POR: Manoel Carmo
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